Em 1968 o Living Theatre, dirigido por Julian Beck e Judith Malina, depois de um exílio auto-imposto na Europa regressou triunfantemente aos Estados Unidos com a sua obra Paradise Now. A peça apresenta a práctica de uma criação colectiva, que dissolva as barreiras da interacção humana e forge uma harmonia entre os actores e a audiência. Julian Beck escreve sobre este processo “a criação colectiva é a arma secreta do povo… esta peça é uma viagem dos muitos para o um e do um para os muitos. É uma viagem espiritual e política, uma viagem para os actores e para os espectadores. A peça é uma subida vertical em direcção à revolução permanente, conduzindo à acção revolucionária aqui e agora. A revolução de que a peça fala é a revolução anarquista, não-violenta e bela. O propósito da peça é levar a um estado do ser em que a acção revolucionária seja possível”