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Viver o comunismo, espalhar a anarquia: parte I

Nos últimos meses multiplicaram-se os momentos de protesto e de contestação. Da acampada do Rossio à Greve Geral passando pela manifestação de 15 de Outubro diversas ocasiões revelaram mobilizações inéditas e uma crescente radicalização das expressões do conflito social. Não obstante os balanços mais ou menos positivos que possam ser feitos dessas e de outras iniciativas torna-se pertinente pensar colectivamente no que pode ser feito para além desses picos de mobilização e das acções simbólicas que os acompanham.
Propomos um debate dividido em duas datas. Nesta primeira queremos discutir de que modo podemos começar a reclamar terreno e a construir contra-poder sem esperar que estes ou outros partidos de esquerda o reclamem por nós ou que eventualmente esteja civicamente apurada a responsabilidade da dívida. De que modo podemos começar a conceber uma prática política quotidiana que escape aos paradigmas da representatividade, da formulação de reclamações ou pedidos ao poder ou da denúncia simbólica do que já é óbvio para todos. Como podemos começar já a construir processos de comunização e autonomia que permitam descobrir territórios de onde construir uma acção política que evite os mecanismos de reprodução social do capitalismo?
Esta quarta-feira no RDA69: Jantar às 20h, Conversa às 21h