Habitamos um espaço que nos é estrangeiro, por ser moldado por poderes, lógicas e dinâmicas que não controlamos e que nos são impostas à força. Apesar de todos os seus edifícios e pavimentos, consideramos esse espaço um deserto, onde nada cresce e as formas de vida são cada vez mais escassas. Ocupar a cidade equivale por isso a um ataque: a tudo o que a converte no deserto, a tudo o que nos impede de viver.
Quarta Feira, 9 Novembro, 20h Jantar, 21h Conversa