Lutas pela terra e pela água na Amazónia
Entre a construção de grandes projectos de infraestrutura que exploram as riquezas locais e a especulação fundiária e imobiliária, o acesso à terra e à água está sendo cada vez mais cobiçado pelo mercado na Amazónia brasileira. Propomos três curtas que contam sobre diferentes formas de lutas e resistências das comunidades locais para o acesso à terra e água e para preservar sua autonomia.
A outra margem, 20 mn (2012)
Direção: Philippe Urvoy e Daniel Wegmann
No rio Tapajós, na Amazônia brasileira, um projeto de construção de um complexo de hidrelétricas ameaça desapropriar inúmeras comunidades ribeirinhas e indígenas de suas terras além de modificar, de forma irreversível, as formas de vida dentro do rio e nos arredores dele. Enquanto o consórcio responsável pelo projeto realiza as pesquisas preliminares às obras, uma pequena comunidade de ribeirinhos decide expulsar os engenheiros e começa a lutar para impedir o projeto.
O dia seguinte – 5 mn (2016)
Direção: Philippe Urvoy
Em Santarém, dezenas de famílias que ocupam terras de um latifundiário local são despejadas para dar espaço a um empreendimento imobiliário. O que sobrará da ocupação no dia seguinte?
Na beira desse rio – 24 mn (2015)
Direção: Philippe Urvoy
Após o início das obras da hidrelétrica de Belo Monte, na beira do rio Xingu, centenas de famílias foram expulsas de suas casas diante da especulação imobiliária provocado pelas obras, na cidade de Altamira. Sem terra nem casa onde morar, elas decidam se organizar para ocupar terras recentemente compradas pela Norte Energia, consórcio responsável pela obra da barragem.